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Política de Atendimento Especializado para Pessoas portadoras de Lúpus no SUS e em todos os Seguimentos da Sociedade.

Para: Ministério da Saúde. Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. ONGs e Sociedade Civil. Ministério do Trabalho

Leia o texto abaixo e abrace a nossa causa. #JuntosVamosVencerAIndiferença
#AtendendimentoEspecializado
#MedicaçãoFornecidaPeloSUS
#Aposentadoria
Vc sabia que o Portador de Lúpus não tem atendimento adequado em unidades de saúde?
Que muitas vezes passamos por situações constrangedoras em nossos seus locais de trabalho?
Que nas perícias do INSS somos vistos como preguiçosos?
Que temos que lutar na justiça para termos acesso a medicação de ponta(SUS e Planos de Saúde)
Que não há uma Legislação que nós garanta direitos?
Não vire as costas para algo tão grave.

O que é Lúpus?

O lúpus eritematoso sistêmico (LES), conhecido popularmente apenas como lúpus, é uma doença autoimune que pode afetar principalmente pele, articulações, rins, cérebro mas também todos os demais órgãos.

Doenças autoimunes ocorrem quando o sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano. Dentre mais de 80 doenças autoimunes conhecidas, o lúpus é uma das mais importantes.

Existem 3 tipos de Lúpus : Lúpus discoide, Lúpus sistêmico e Lúpus induzido por drogas.

Causas

O lúpus ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói alguns tecidos saudáveis do corpo. Não se sabe exatamente o causa esse comportamento anormal, mas pesquisas indicam que a doença seja resultado de uma combinação de fatores, como genética e meio ambiente.

Esses mesmos estudos mostram que pessoas com pré-disposição ao lúpus podem desenvolver a doença ao entrar em contato com algum elemento do meio ambiente capaz de estimular o sistema imunológico a agir de forma errada. O que a ciência ainda não sabe é quais são todos esses componentes. Os pesquisadores, no entanto, têm alguns palpites:

Luz solar: a exposição à luz do sol pode iniciar ou agravar uma inflamação préexistente a desenvolver lúpus

Medicamentos: lúpus também pode estar relacionado ao uso de determinados antibióticos, medicamentos usados para controlar convulsões e também para pressão alta. Pessoas com sintomas parecidos com os do lúpus geralmente param de apresentar quando interrompem o uso.

Você pode perguntar:

Quais exames serão necessários para fazer o diagnóstico?

Lúpus tem cura?

A doença vai alterar muito meu estilo de vida, meu cotidiano e meus hábitos?

Quais são os efeitos colaterais do tratamento?

Complicações possíveis

Se não tratado corretamente, o lúpus pode causar complicações graves a diversos órgãos importantes do nosso corpo. Veja:

Rins

A falência dos rins está entre as principais causas de morte por complicações de lúpus. Irritação, coceira generalizada, dores no peito, náuseas, vômito e edemas estão entre os sintomas de que o lúpus chegou aos rins.

Cérebro

Você pode apresentar alguns sintomas específicos se o cérebro tiver sido afetado, como dor de cabeça, confusão, tontura, mudanças de comportamento, alucinações, derrames cerebrais (AVC) e convulsões.

Vasos sanguíneos

Anemia, aumento no risco de sangramentos e inflamação dos vasos (vasculite) estão entre as principais complicações possíveis decorrentes de lúpus.

Pulmões

Lúpus também pode levar à pleurisia, que pode causar dor durante a respiração.

Coração

Pode ocorrer também a inflamação dos músculos do coração e artérias e pericardite. As chances de ter um ataque cardíaco e outras doenças cardiovasculares também aumentam significativamente.

Ter lúpus também pode acarretar em outros problemas, como:

Infecção: as chances de uma pessoa com lúpus desenvolver algum tipo de infecção aumentam muito, pois tanto a doença quanto o tratamento comprometem o sistema imunológico. As infecções mais comuns são no trato urinário e respiratório, por fungos, salmonela e herpes.

Câncer: o surgimento de tumores e de agravamento ao câncer também é uma das possíveis complicações do lúpus.

Necrose vascular: ocorre a morte das células que revestem os ossos, causando pequenas fraturas e o rompimento de muitas articulações, em especial as do quadril.

Complicações na gravidez: as mulheres que sofrem de lúpus e engravidam geralmente são capazes de manter a gravidez e dar à luz um bebê saudável, desde que não sofram de doença renal ou cardíaca grave e que o lúpus esteja sendo tratado adequadamente. Entretanto, a presença de anticorpos de lúpus pode aumentar o risco de perda na gravidez.

Diagnóstico de Lúpus

É difícil realizar o diagnóstico para lúpus, pois os sintomas variam muito de pessoa para pessoa, mudam com o passar de tempo, sobrepõem-se uns aos outros e confundem-se com os sintomas de outras doenças.

O médico realizará um exame físico e auscultará seu tórax com um estetoscópio. Um som anormal chamado atrito pericárdico ou atrito pleural poderá ser escutado. Um exame do sistema nervoso também pode ser realizado.

Os exames usados para diagnosticar o lúpus incluem:

Exames de anticorpos, incluindo teste de anticorpos antinucleares

Hemograma completo

Radiografia do tórax

Biópsia renal

Exame de urina.

Tratamento de Lúpus

Existe tratamento mas não há cura definitiva para o lúpus, assim como outas doenças como diabetes e pressão alta. O principal objetivo do tratamento é controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com a doença.

A doença branda pode ser tratada com:

Antiinflamatórios não esteroides para artrite e pleurisia

Protetor solar para as lesões de pele

Corticoide tópico para pequenas lesões cutáneas

Uma droga antimalárica (hidroxicloroquina) e corticoides de baixa dosagem para os sintomas de pele e artrite.

Sintomas graves ou que acarretem risco de morte (como a anemia hemolítica, amplo envolvimento cardíaco ou pulmonar, doença renal ou envolvimento do sistema nervoso central) frequentemente necessitam de um tratamento mais agressivo com especialistas.

O tratamento para lúpus mais grave inclui:

Alta dosagem de corticoides ou medicamentos para diminuir a resposta do sistema imunológico do corpo (imunossupressores)

Drogas citotóxicas (drogas que bloqueiam o crescimento celular) quando não houver melhora com corticoides ou quando os sintomas piorarem depois de interromper o uso. Esses medicamentos têm efeitos colaterais graves, por isso o médico deverá monitorar o uso com muita frequência. 

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